Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 124
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(11): 3101-3110, nov. 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520644

ABSTRACT

Resumo O acompanhamento longitudinal de indicadores, como os relacionados às quedas acidentais, pode facilitar o planejamento de ações mais eficazes de assistência e prevenção. O objetivo deste artigo é analisar a tendência temporal das variáveis relacionadas aos acidentes de quedas na população idosa no Brasil e no estado de São Paulo entre 2000 e 2020 e estimar o impacto econômico para o SUS em 2025. Este é um estudo observacional retrospectivo com abordagem quantitativa, com dados do Sistema de Informação em Saúde. Foram utilizados os softwares Joinpoint Regression Program versão 4.7.0 e SPSS versão 20.0 para a realização de regressões lineares, além da análise Average Annual Percent Change (AAPC), adotando um intervalo de confiança de 95%. No país, houve aumento das internações nos dois períodos analisados, assim como os gastos totais, em todos os segmentos analisados. Em concordância no estado de São Paulo, o valor total e as internações apresentaram aumento (AAPC, sendo 8,5% e 4,3% respectivamente). No ano de 2025, as internações por quedas no Brasil estarão próximas a 150 mil, gerando custos em torno de R$ 260 milhões. Houve o aumento das variáveis analisadas, mostrando a importância de programas de prevenção de quedas associados a políticas públicas nacionais.


Abstract Longitudinal monitoring of indicators of accidental falls can facilitate the planning of effective care and prevention actions. This article aims to analyze temporal trends in variables related to falls among older persons in Brazil and in the state of São Paulo during the period 2000-2020 and estimate the projected economic burden on the health system in 2025. We conducted a quantitative retrospective observational study using data from the Health Information System. The Joinpoint Regression Program version 4.7.0 and SPSS version 20.0 were used to perform linear regression and calculate the Average Annual Percent Change (AAPC), adopting a 95% confidence interval. There was an increase in mean and total admissions costs due to falls at national level in both intervals of the study period. There was an increase in total admissions costs and the total number of admissions due to falls in the state of São Paulo (AAPC of 8.5% and 4.3%, respectively). Projections for the year 2025 suggest that the total number of admissions due to falls in Brazil will be around 150,000, resulting in costs of approximately R$ 260 million. There was an increase in the variables analyzed by this study, revealing the importance of fall prevention programs associated with national public policies.

2.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(7): 3746-3760, 2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1443051

ABSTRACT

Introdução: O envelhecimento populacional é uma realidade em todo o mundo, representando um desafio significativo para os sistemas de saúde. Objetivo: Descrever o perfil de morbidades e os gastos relacionados a internações de idosos em comparação aos adultos registradas no estado de Minas Gerais, Brasil, entre 2008 e 2017. Métodos: Estudo descritivo, de corte transversal, com dados do DATASUS e com base na CID-10. Resultados: Embora o maior número de internações esteja na faixa etária adulta, a proporção de gastos é maior com os idosos, com maior prevalência entre doenças mentais e comportamentais, osteomusculares e do tecido conjuntivo, seguidos das doenças de causas externas e do aparelho circulatório. Conclusão: Sugere-se a adoção de políticas mais abrangentes e maior investimento em ações de promoção da saúde, prevenção de agravos e tratamento oportuno e adequado para as doenças mais prevalentes nos idosos, em especial na atenção primária à saúde.


Introduction: Population aging is a reality around the world, representing a significant challenge for health systems. Objective: To describe the profile of morbidities and spending related to hospitalizations of elderly in comparison to adults registered in the state of Minas Gerais, Brazil, between 2008 and 2017. Methods: Descriptive, cross-sectional study with data from DATASUS and based on ICD-10. Results: Although the highest number of hospitalizations is in the adult age group, the proportion of expenditures is higher with the elderly, with a higher prevalence among mental and behavioral diseases, osteomuscular diseases and connective tissue, followed by diseases of external causes and the circulatory system. Conclusion: It is suggested to adopt more comprehensive policies and to invest more in actions to promote health, prevention of diseases and timely and adequate treatment for the most prevalent diseases in the elderly, especially in primary health care.


Introducción: El envejecimiento de la población es una realidad mundial, que representa un importante desafío para los sistemas de salud. Objetivo: Describir el perfil de morbilidad y los gastos relacionados con las internaciones de los ancianos en comparación con los adultos registrados en el estado de Minas Gerais (Brasil) entre 2008 y 2017. Métodos: estudio descriptivo, transversal con datos DATASUS y basado en CID-10. Resultados: Aunque el mayor número de internaciones se encuentra en el grupo de edad adulta, la proporción de gastos es mayor con los ancianos, con una mayor prevalencia entre las enfermedades mentales y conductuales, las enfermedades osteomusculares y el tejido conjuntivo, seguidas de enfermedades de causas externas y el aparato circulatorio. Conclusión: Se sugiere adoptar políticas más amplias e invertir más en acciones para promover la salud, prevenir las agravaciones y el tratamiento oportuno y adecuado de las enfermedades más prevalentes en las personas de edad, especialmente en la atención primaria de la salud.

3.
São Paulo; s.n; 2023. 107 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, Inca | ID: biblio-1433964

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Pacientes com câncer em estágio avançado continuam a receber cuidados médicos cada vez mais agressivos perto da morte, apesar da crescente preocupação de que isso reflita uma má qualidade de cuidados. No entanto, existem poucos dados na literatura sobre os ônus das admissões na UTI de pacientes com câncer consideradas inapropriadas ou potencialmente inapropriadas. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar as características, uso de recursos e desfechos dos pacientes com câncer com admissão potencialmente inapropriada na UTI. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva de pacientes com câncer internados nas UTIs do Hospital A.C.Camargo Cancer Center entre janeiro de 2017 e dezembro de 2018. Os pacientes foram classificados como apropriados, potencialmente inapropriados ou inapropriados para admissão na UTI de acordo com as diretrizes da Society of Critical Care Medicine (SCCM). O desfecho principal foi o tempo de internação na UTI, tendo a morte como evento competitivo. Os desfechos secundários foram a mortalidade em um ano, na UTI e no hospital, o tempo de internação hospitalar e o uso de recursos durante a internação na UTI. Utilizamos modelos de regressão de Fine e Gray (risco competitivo) para o desfecho primário, e de regressão logística para análise da mortalidade em 1 ano. RESULTADOS: Dos 6.700 pacientes admitidos, 5803 (86,6%) foram classificados como apropriados, 683 (10,2%) como potencialmente inapropriados e 214 (3,2%) como inapropriados para admissão na UTI. Após a análise ajustada para fatores de confusão, os pacientes com admissões na UTI potencialmente inapropriadas e inapropriadas tiveram uma menor probabilidade de alta da UTI do que os pacientes com admissão apropriada (sHR 0,55; 95% CI 0,49 ­ 0,61 e sHR 0,65; 95% CI 0,53 ­ 0,81, respectivamente). Dentre os pacientes com internação apropriada, potencialmente inapropriada e inapropriada, a mortalidade na UTI foi 4,8%, 32,6% e 35,0%, e a mortalidade intra-hospitalar foi 12,2%, 71,6% e 81,3%, respectivamente (p < 0,01). As admissões potencialmente inapropriadas e inapropriadas também foram associadas a uma maior mortalidade em 1 ano (OR 6,39; 95% CI 5,60­7,29 e OR 11,12; 95% CI 8,33-14,83, respectivamente). O uso de suporte orgânico na UTI foi mais comum e mais prolongado nos pacientes com admissão potencialmente inapropriada. CONCLUSÕES: A inadequação da admissão na UTI de pacientes com câncer foi associada ao maior uso de recursos e à maior mortalidade a curto e longo prazo. Esses achados destacam a necessidade de se melhorar a utilização da UTI entre os pacientes com câncer em estágio avançado.


INTRODUCTION: Patients with advanced-stage cancer continue to receive increasingly aggressive medical care near death, including admission to intensive care unit (ICU) within the last month of life, despite growing concerns that this reflects poor quality care at end of life. However, there is a lack of data regarding the burden of inappropriate and potentially inappropriate ICU care among patients with cancer. The aim of the study was to evaluate the characteristics, resource use and outcomes of critically ill patients with cancer according to appropriateness of ICU admission. METHODS: Retrospective cohort study of patients with cancer admitted to ICU in a dedicated cancer center in Brazil from January 2017 to December 2018. Patients were classified as appropriate, potentially inappropriate, or inappropriate for ICU admission according to the Society of Critical Care Medicine (SCCM) guidelines. The primary outcome was ICU length of stay (LOS). Secondary outcomes were one-year, ICU and hospital mortality, hospital LOS, utilization of ICU organ support, and decisions to forgo lifesustaining therapies during the ICU stay. We used logistic regression competing risk models accounting for relevant confounders for the primary outcome analyses, and a logistic regression model for one-year mortality analysis. RESULTS: From 6,700 admitted patients, 5,803 (86.6%) were classified as appropriate for ICU admission, 683 (10.2%) as potentially inappropriate and 214 (3.2%) as inappropriate for ICU admission. After adjusted analysis, potentially inappropriate and inappropriate ICU admissions had lower likelihood of being discharged from the ICU than patients with appropriate ICU admission (sHR 0.55, 95% CI 0.49 - 0.61 and sHR 0.65, 95% CI 0.53 - 0.81, respectively). Among patients considered to have had appropriate, potentially inappropriate, and inappropriate ICU admissions, ICU mortality was 4.8%, 32.6% and 35.0%, and in-hospital mortality was 12.2%, 71.6% and 81.3%, respectively (p < 0.01). Potentially inappropriate and inappropriate ICU admissions were also associated with higher 1-year mortality (OR 6.39, 95% CI 5.60-7.29 and OR 11.12, 95% CI 8.33-14.83, respectively). Use of organ support was more common and longer among patients with potentially inappropriate ICU admission. CONCLUSIONS: Inappropriateness for ICU admission among patients with cancer was associated with higher resource use in ICU and higher one year mortality among ICU survivors. These findings highlight the need to improve utilization of ICU services among patients with advanced-stage cancer


Subject(s)
Humans , Male , Female , Intensive Care Units , Patient Admission , Length of Stay , Neoplasms
4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(4): 492-498, out.-dez. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423668

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Descrever a taxa e os fatores relacionados ao não retorno ao trabalho no terceiro mês pós-alta da unidade de terapia intensiva, além dos impactos do desemprego, da perda de renda e dos gastos com saúde para os sobreviventes. Métodos: Estudo de coorte prospectivo multicêntrico, que incluiu sobreviventes da doença aguda grave, hospitalizados entre 2015 e 2018, previamente empregados, que permaneceram mais de 72 horas internados na unidade de terapia intensiva. Os desfechos foram avaliados por entrevista telefônica no terceiro mês após a alta. Resultados: Dos 316 pacientes incluídos no estudo que trabalhavam previamente, 193 (61,1%) não retornaram ao trabalho nos 3 meses após a alta da unidade de terapia intensiva. Foram associados ao não retorno ao trabalho: baixo nível educacional (razão de prevalência de 1,39; IC95% 1,10 - 1,74; p = 0,006), vínculo empregatício prévio (razão de prevalência de 1,32; IC95% 1,10 - 1,58; p = 0,003), necessidade de ventilação mecânica (razão de prevalência de 1,20; IC95% 1,01 - 1,42; p = 0,04) e dependência física no terceiro mês pós-alta (razão de prevalência de 1,27; IC95% 1,08 - 1,48; p = 0,003). Os sobreviventes incapazes de retornar ao trabalho mais frequentemente apresentaram redução da renda familiar (49,7% versus 33,3%; p = 0,008) e aumento dos gastos em saúde (66,9% versus 48,3%; p = 0,002) quando comparados àqueles que retornaram ao trabalho no terceiro mês após a alta da unidade de terapia intensiva. Conclusão: Frequentemente, os sobreviventes de unidade de terapia intensiva não retornam ao trabalho até o terceiro mês pós-alta da unidade de terapia intensiva. Baixo nível educacional, trabalho formal, necessidade de suporte ventilatório e dependência física no terceiro mês pós-alta relacionaram-se ao não retorno ao trabalho. O não retorno ao trabalho também se relacionou com redução na renda familiar e aumento dos custos com saúde após a alta da unidade de terapia intensiva.


ABSTRACT Objective: To describe the rate and factors related to nonreturn to work in the third month after discharge from the intensive care unit and the impact of unemployment, loss of income and health care expenses for survivors. Methods: This was a prospective multicenter cohort study that included survivors of severe acute illness who were hospitalized between 2015 and 2018, previously employed, and who stayed more than 72 hours in the intensive care unit. Outcomes were assessed by telephone interview in the third month after discharge. Results: Of the 316 patients included in the study who had previously worked, 193 (61.1%) did not return to work within 3 months after discharge from the intensive care unit. The following factors were associated with nonreturn to work: low educational level (prevalence ratio 1.39; 95%CI 1.10 - 1.74; p = 0.006), previous employment relationship (prevalence ratio 1.32; 95%CI 1 10 - 1.58; p = 0.003), need for mechanical ventilation (prevalence ratio 1.20; 95%CI 1.01 - 1.42; p = 0.04) and physical dependence in the third month after discharge (prevalence ratio 1.27; 95%CI 1.08 - 1.48; p = 0.003). Survivors who were unable to return to work more often had reduced family income (49.7% versus 33.3%; p = 0.008) and increased health expenditures (66.9% versus 48.3%; p = 0.002). compared to those who returned to work in the third month after discharge from the intensive care unit. Conclusion: Intensive care unit survivors often do not return to work until the third month after discharge from the intensive care unit. Low educational level, formal job, need for ventilatory support and physical dependence in the third month after discharge were related to nonreturn to work. Failure to return to work was also associated with reduced family income and increased health care costs after discharge.

5.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 14(2)Ago. 2022.
Article in Portuguese | ECOS, LILACS | ID: biblio-1412810

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar o custo com medicamentos básicos de uso contínuo de usuários da Atenção Primária em Saúde de Santa Rosa-RS. Métodos: Estudo transversal e analítico realizado em um município do noroeste do Rio Grande do Sul. Foram incluídos usuários cadastrados nas 17 unidades de estratégia de saúde da família, das áreas urbana e rural, em uso de no mínimo um medicamento de uso contínuo. A coleta de dados foi realizada pelo acesso ao sistema informatizado de prescrição eletrônica. Resultados: Foram incluídos 642 usuários, com idade média de 60,40 anos, sendo 64,3% mulheres. Identificou-se média de 4,68 ± 2,82 medicamentos/prescrição e 47,4% ± 14,48 dos usuários em uso de cinco ou mais medicamentos. Dos medicamentos em uso, 87,9% pertencem ao componente básico da assistência farmacêutica. O custo anual do município por usuário de medicamento foi em média de R$ 250,60. O sistema cardiovascular foi o grupo anatômico com maior custo total. Verificou-se maior frequência de uso de medicamentos entre os idosos, que consequentemente representam o grupo etário com maior custo de tratamento. Conclusão: Evidenciou-se que a maioria dos medicamentos prescritos atua sobre os sistemas cardiovascular e nervoso, e pertence ao componente básico da assistência farmacêutica. O custo com medicamentos demonstrou investimento do município de valores 25 vezes maiores do que o mínimo estabelecido pela legislação vigente, com vistas a garantia de acesso ao tratamento e manutenção da qualidade de vida da população assistida.


Objective: The objective of this study was to evaluate the cost of basic medicines for continuous use by users of Primary Health Care in Santa Rosa-RS. Methods: A cross-sectional and analytical study carried out in primary health care in a city in the Northwest of Rio Grande do Sul, comprising 17 unites of Strategies Family Health. Registered users in urban and rural units were included, using at least one continuous treatment. Data collection was performed by accessing the computerized electronic system. Results: 642 users were included in the study, with an average age of 60.40 ± 14.48 years, 64.3% were women. The average number of prescription drugs was 4.68 ± 2.82/prescription and 47.4% of users were using five or more medications. Of the drugs in use, 87.9% belonging to the basic component of pharmaceutical care. These drugs represent an annual cost per user of R$ 250.60. The cardiovascular system presents itself as the anatomical group with the highest total expenditure. Hydrochlorothiazide was the most prescribed drug and beclomethasone represented the highest individual expense. Conclusion: It became evident that most of the drugs prescribed belonged to the basic component of pharmaceutical care and belonged to the cardiovascular and nervous system. Cost of drug implies the investment of the city of 25 times higher than the established by the current legislation, with a view to guaranteeing access to treatment and maintaining the quality of life of the assisted population.


Subject(s)
Pharmaceutical Services , Primary Health Care , Health Expenditures , Drug Utilization
6.
J. bras. nefrol ; 44(2): 204-214, June 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1386016

ABSTRACT

Abstract Introduction: 72% of renal replacement therapy (RRT) clinics in Brazil are private. However, regarding payment for dialysis therapy, 80% of the patients are covered by the Unified Health System (SUS) and 20% by private healthcare (PH). Objectives: To evaluate costs for peritoneal dialysis (PD) and hemodialysis (HD) from the perspective of the service provider and compare with fund transfers from SUS and private healthcare. Methods: The absorption costing method was applied in a private clinic. Study horizon: January 2013 - December 2016. Analyzed variables: personnel, medical supplies, tax expenses, permanent assets, and labor benefits. The input-output matrix method was used for analysis. Results: A total of 27,666 HD sessions were performed in 2013, 26,601 in 2014, 27,829 in 2015, and 28,525 in 2016. There were 264 patients on PD in 2013, 348 in 2014, 372 in 2015, and 300 in 2016. The mean monthly cost of the service provider was R$ 981.10 for a HD session for patients with hepatitis B; R$ 238.30 for hepatitis C; R$197.99 for seronegative patients; and R$ 3,260.93 for PD. Comparing to fund transfers from SUS, absorption costing yielded a difference of -269.7% for hepatitis B, +10.2% for hepatitis C, -2.0% for seronegative patients, and -29.8% for PD. For PH fund transfers, absorption costing for hepatitis B yielded a difference of -50.2%, +64.24% for hepatitis C, +56.27% for seronegative patients, and +48.26 for PD. Conclusion: The comparison of costs of dialysis therapy from the perspective of the service provider with fund transfers from SUS indicated that there are cost constraints in HD and PD.


Resumo Introdução: 72% das clínicas de terapia renal substitutiva (TRS) no Brasil são privadas. Entretanto, quanto ao pagamento da terapia dialítica, o Sistema Único de Saúde (SUS) cobre 80% dos pacientes e, a saúde privada (SP), 20%. Objetivos: Avaliar custos de diálise peritoneal (DP) e hemodiálise (HD) na perspectiva do prestador de serviços, comparando com repasses do SUS e saúde suplementar. Métodos: O método de custeio por absorção foi aplicado em clínica privada. Horizonte de estudo: Janeiro 2013 - Dezembro 2016. Variáveis analisadas: pessoal, suprimentos médicos, despesas tributárias, ativos permanentes, benefícios trabalhistas. Utilizou-se para análise o método da matriz de input-output. Resultados: Realizou-se um total de 27.666 sessões de HD em 2013, 26.601 em 2014, 27.829 em 2015, e 28.525 em 2016. Havia 264 pacientes em DP em 2013, 348 em 2014, 372 em 2015, e 300 em 2016. O custo médio mensal do prestador de serviços foi R$ 981,10 por sessão de HD para pacientes com hepatite B; R$ 238,30 para hepatite C; R$ 197,99 para pacientes soronegativos; R$ 3.260,93 para DP. Em comparação com repasses do SUS, o custeio por absorção mostrou uma diferença de -269,7% para hepatite B, +10,2% para hepatite C, -2,0% para pacientes soronegativos, e -29,8% para DP. Para repasses da SP, o custeio por absorção para hepatite B mostrou uma diferença de -50,2%, +64,24% para hepatite C, +56,27% para pacientes soronegativos, e +48,26 para DP. Conclusão: A comparação de custos da terapia dialítica da perspectiva do prestador de serviços com os repasses do SUS indicou que existem restrições de custos em HD e DP.

7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(1): 325-334, jan. 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1356048

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar os gastos catastróficos em saúde (GCS) e sua associação com condições socioeconômicas nos anos de 2009, 2011 e 2013 em Minas Gerais. Realizou-se um estudo transversal com dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios. A variável dependente foi o GCS, em cada ano da pesquisa. Foram considerados catastróficos os gastos que ultrapassaram os limites de 10% e 25% da renda familiar. A associação entre o gasto catastrófico e as variáveis independentes foi testada por meio de regressão de Poisson. As prevalências de GCS variaram de 9,0% a 11,3% e 18,9% a 24,4% nos limites de 10% e 25%, sendo que o ano de 2011 apresentou os menores valores. A maior proporção dos gastos com saúde (94%) foi relativa aos gastos com medicamentos. A prevalência de CGS foi menor entre responsáveis pelo domicílio com maior escolaridade quando comparados àqueles sem estudo nos limites de 10% e 25%. Famílias com maior escore de riqueza apresentaram, nos dois limites, prevalência de GCS menores do que aquelas do primeiro quintil. Concluiu-se que os gastos com saúde afetaram significativamente o orçamento das famílias em Minas Gerais, sendo o gasto com medicamentos o principal componente dos gastos. Os achados reforçam o papel do SUS para minimizar o GCS e reduzir as desigualdades socioeconômicas.


Abstract This study aimed to assess catastrophic health expenditures (CHE) and its association with socioeconomic conditions in 2009, 2011 and 2013 in Minas Gerais, Brazil. A cross-sectional study was carried out with data from the Household Sample Survey. The dependent variable was the CHE in each year of the survey. Expenditures that exceeded 10% and 25% of household income were considered catastrophic. The association between catastrophic health expenditure and independent variables was tested by the Poisson regression. The prevalence of CHE ranged from 9.0% to 11.3% and 18.9% to 24.4% within the limits of 10% and 25%, and 2011 recorded the lowest values. The largest proportion of health expenditure (94%) was related to the acquisition of medicines. The prevalence of CHE was lower among those responsible for the household with 12 or more years of study than those with no formal education. Households with a higher wealth score had, in both limits, lower prevalence of CHE than those of the first quintile. We concluded that health expenditures significantly affected the budget of households in Minas Gerais and the purchase of medicines was the main component of spending. The findings reinforce the role of the Brazilian Unified Health System (SUS) in minimizing CHE and reducing socioeconomic inequalities.


Subject(s)
Humans , Catastrophic Illness , Health Expenditures , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires
8.
Rev. panam. salud pública ; 46: e13, 2022. tab
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1432002

ABSTRACT

RESUMEN En este informe especial se compara la medición del gasto en atención primaria en salud (APS) propuesta por la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE) y la Organización Mundial de la Salud (OMS) según el marco mundial para reportar gastos en salud (SHA 2011) en tres países de la región de las Américas. Hay divergencias conceptuales: 1) la operacionalización como atención básica, por OCDE, o primer contacto, por OMS; 2) la mayor amplitud de bienes y servicios en la definición de OMS (incluye medicamentos, administración y servicios preventivos colectivos); 3) la consideración únicamente de servicios en proveedores ambulatorios en OCDE. Los gastos en APS como el porcentaje del gasto corriente en salud (GCS) en 2017 para OMS y OCDE, serían: México (43,6% vs 15.1%); República Dominicana (41,1 vs 5,75%) y Costa Rica (31,4% vs 5,7%); superarían la meta del 30% del GCS en APS que propone el Pacto 30-30-30 de la Organización Panamericana de la Salud, con la definición de la OMS y estarían muy lejos de alcanzarla con la de la OCDE. La definición amplia de APS como primer contacto de OMS facilita la inclusión de servicios que reflejan la forma en que los países ofrecen atención a su población. Aun así, la OMS podría mejorar las descripciones de las categorías incluidas para fines de comparación internacional. Restringir la APS a proveedores ambulatorios como hace OCDE limita mucho la medición y excluye intervenciones intrínsecas al concepto de APS, como servicios colectivos de prevención. Como paso transitorio se recomienda a los países que monitoreen el financiamiento de la APS, explicitando qué incluyen en su definición. El SHA 2011 permite identificar y comparar estas diferencias.


ABSTRACT This special report compares the measurement of primary health care (PHC) expenditure proposed by the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) and by the World Health Organization (WHO), according to the global framework for reporting health expenditures (SHA 2011) in three countries in the Region of the Americas. There are conceptual differences: 1) operationalization as basic care, by OECD, versus first contact, by WHO; 2) a wider range of goods and services in the WHO definition (including medicines, administration, and collective preventive services); and 3) consideration only of services in outpatient providers by OECD. PHC expenditures as a percentage of current healthcare spending in 2017 for WHO and OECD: Mexico (43.6% vs. 15.1%); Dominican Republic (41.1% vs. 5.75%), and Costa Rica (31.4% vs. 5.7%). The 30% target for current healthcare spending on PHC proposed by Compact 30-30-30 (Pan American Health Organization) would be surpassed by the WHO definition, but it would be far from achieved by the OECD definition. The broad WHO definition of PHC as first contact facilitates inclusion of services that reflect the way countries provide care to their populations. Even so, WHO could improve its category descriptions for the purposes of international comparison. Restricting PHC to outpatient providers (as the OECD does) greatly limits measurement and excludes interventions intrinsic to the concept of PHC, such as collective preventive services. As a transitional step, we recommend that countries should monitor PHC funding and should explain what they include in their definition. SHA 2011 makes it possible to identify and compare these differences.


RESUMO Este informe especial apresenta uma comparação entre o cálculo do gasto em atenção primária à saúde (APS) conforme os métodos propostos pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo a metodologia System of Health Accounts (SHA 2011), em três países da Região das Américas. Observam-se divergências conceituais entre os métodos: 1) operacionalização do conceito como atenção básica pela OCDE ou primeiro contato pela OMS; 2) maior abrangência de bens e serviços de acordo com a definição da OMS (englobando medicamentos, administração e serviços de prevenção em âmbito coletivo) e 3) inclusão única de serviços ambulatoriais de acordo com a OCDE. Os gastos em APS como percentual do gasto corrente em saúde (GCS) em 2017, de acordo com os métodos propostos pela OMS e pela OCDE, foram: 43,6% vs. 15,1% no México; 41,1 vs. 5,75% na República Dominicana; e 31,4% vs. 5,7% na Costa Rica. Esses valores ultrapassam a meta de 30% do GCS em APS sugerida no Pacto 30.30.30 da Organização Pan-Americana da Saúde, com a definição proposta pela OMS, e essa meta estaria longe de ser alcançada com a definição proposta pela OCDE. A definição ampla de APS como primeiro contato que é proposta pela OMS permite incluir os diferentes serviços de atenção existentes nos países. No entanto, as categorias deveriam ser mais bem detalhadas para facilitar a comparação internacional. Por outro lado, a proposta da OECD restringe a APS aos prestadores de serviços ambulatoriais, o que limita muito o cálculo e exclui intervenções próprias do conceito de APS, como serviços de prevenção no âmbito coletivo. Numa etapa de transição, recomenda-se aos países monitorar o financiamento da APS, explicitando os itens incluídos na definição empregada. A metodologia SHA 2011 possibilita identificar e comparar essas diferenças.

9.
Rev. panam. salud pública ; 46: e70, 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1432007

ABSTRACT

ABSTRACT This special report compares the measurement of primary health care (PHC) expenditure proposed by the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) and by the World Health Organization (WHO), according to the global framework for reporting health expenditures (SHA 2011) in three countries in the Region of the Americas. There are conceptual differences: (1) operationalization as basic care, by OECD, versus first contact, by WHO; (2) a wider range of goods and services in the WHO definition (including medicines, administration, and collective preventive services); and (3) consideration only of services in outpatient providers by OECD. PHC expenditures as a percentage of current healthcare spending in 2017 for WHO and OECD: Mexico (43.6% vs. 15.1%); Dominican Republic (41.1% vs. 5.75%), and Costa Rica (31.4% vs. 5.7%). The broad WHO definition of PHC as first contact facilitates inclusion of services that reflect the way countries provide care to their populations. Even so, WHO could improve its category descriptions for the purposes of international comparison. Restricting PHC to outpatient providers (as the OECD does) greatly limits measurement and excludes interventions intrinsic to the concept of PHC, such as collective preventive services. As a transitional step, we recommend that countries should monitor PHC funding and should explain what they include in their definition. SHA 2011 makes it possible to identify and compare these differences.


RESUMEN En este informe especial se compara la medición del gasto en atención primaria en salud (APS) propuesta por la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE) y la Organización Mundial de la Salud (OMS) según el marco mundial para reportar gastos en salud (SHA 2011) en tres países de la región de las Américas. Hay divergencias conceptuales: 1) la operacionalización como atención básica, por OCDE, o primer contacto, por OMS; 2) la mayor amplitud de bienes y servicios en la definición de OMS (incluye medicamentos, administración y servicios preventivos colectivos); 3) la consideración únicamente de servicios en proveedores ambulatorios en OCDE. Los gastos en APS como el porcentaje del gasto corriente en salud (GCS) en 2017 para OMS y OCDE, serían: México (43,6% vs 15.1%); República Dominicana (41,1 vs 5,75%) y Costa Rica (31,4% vs 5,7%).La definición amplia de APS como primer contacto de OMS facilita la inclusión de servicios que reflejan la forma en que los países ofrecen atención a su población. Aun así, la OMS podría mejorar las descripciones de las categorías incluidas para fines de comparación internacional. Restringir la APS a proveedores ambulatorios como hace OCDE limita mucho la medición y excluye intervenciones intrínsecas al concepto de APS, como servicios colectivos de prevención. Como paso transitorio se recomienda a los países que monitoreen el financiamiento de la APS, explicitando qué incluyen en su definición. El SHA 2011 permite identificar y comparar estas diferencias.


RESUMO Este informe especial apresenta uma comparação entre a medida do gasto em atenção primária à saúde (APS) conforme as propostas da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), usando a metodologia mundialmente aceita para reportar gastos em saúde - o System of Health Accounts (SHA 2011) - em três países da Região das Américas. Observam-se divergências conceituais entre os métodos: 1) operacionalização do conceito como atenção básica pela OCDE ou primeiro contato pela OMS; 2) maior abrangência de bens e serviços de acordo com a definição da OMS (englobando medicamentos, administração e serviços de prevenção em âmbito coletivo) e 3) inclusão exclusivamente de serviços ambulatoriais de acordo com a OCDE. Os gastos em APS como percentual do gasto corrente em saúde (GCS) em 2017, de acordo com os métodos propostos pela OMS e pela OCDE, foram: 43,6% vs. 15,1% no México; 41,1 vs. 5,75% na República Dominicana; e 31,4% vs. 5,7% na Costa Rica. A definição ampla de APS como primeiro contato proposta pela OMS permite incluir os diferentes arranjos de atenção existentes nos países. No entanto, as categorias deveriam ser mais bem detalhadas para facilitar a comparação internacional. Por outro lado, a proposta da OECD restringe a APS aos prestadores de serviços ambulatoriais, o que limita muito a medição e exclui intervenções próprias do conceito de APS, como serviços de prevenção no âmbito coletivo. Numa etapa de transição, recomenda-se aos países monitorar o financiamento da APS, explicitando os itens incluídos na definição empregada. A metodologia SHA 2011 possibilita identificar e comparar essas diferenças.

10.
Rev. panam. salud pública ; 46: e76, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1432064

ABSTRACT

RESUMO Este informe especial apresenta uma comparação entre a medida do gasto em atenção primária à saúde (APS) conforme as propostas da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), usando a metodologia mundialmente aceita para reportar gastos em saúde - o System of Health Accounts (SHA 2011) - em três países da Região das Américas. Observam-se divergências conceituais entre os métodos: 1) operacionalização do conceito como atenção básica pela OCDE ou primeiro contato pela OMS; 2) maior abrangência de bens e serviços de acordo com a definição da OMS (englobando medicamentos, administração e serviços de prevenção em âmbito coletivo) e 3) inclusão exclusivamente de serviços ambulatoriais de acordo com a OCDE. Os gastos em APS como percentual do gasto corrente em saúde (GCS) em 2017, de acordo com os métodos propostos pela OMS e pela OCDE, foram: 43,6% vs. 15,1% no México; 41,1 vs. 5,75% na República Dominicana; e 31,4% vs. 5,7% na Costa Rica. A definição ampla de APS como primeiro contato proposta pela OMS permite incluir os diferentes arranjos de atenção existentes nos países. No entanto, as categorias deveriam ser mais bem detalhadas para facilitar a comparação internacional. Por outro lado, a proposta da OECD restringe a APS aos prestadores de serviços ambulatoriais, o que limita muito a medição e exclui intervenções próprias do conceito de APS, como serviços de prevenção no âmbito coletivo. Numa etapa de transição, recomenda-se aos países monitorar o financiamento da APS, explicitando os itens incluídos na definição empregada. A metodologia SHA 2011 possibilita identificar e comparar essas diferenças.


ABSTRACT This special report compares the measurement of primary health care (PHC) expenditure proposed by the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) and by the World Health Organization (WHO), according to the global framework for reporting health expenditures (SHA 2011) in three countries in the Region of the Americas. There are conceptual differences: 1) operationalization as basic care, by OECD, versus first contact, by WHO; 2) a wider range of goods and services in the WHO definition (including medicines, administration, and collective preventive services); and 3) consideration only of services in outpatient providers by OECD. PHC expenditures as a percentage of current healthcare spending in 2017 for WHO and OECD: Mexico (43.6% vs. 15.1%); Dominican Republic (41.1% vs. 5.75%), and Costa Rica (31.4% vs. 5.7%). The broad WHO definition of PHC as first contact facilitates inclusion of services that reflect the way countries provide care to their populations. Even so, WHO could improve its category descriptions for the purposes of international comparison. Restricting PHC to outpatient providers (as the OECD does) greatly limits measurement and excludes interventions intrinsic to the concept of PHC, such as collective preventive services. As a transitional step, we recommend that countries should monitor PHC funding and should explain what they include in their definition. SHA 2011 makes it possible to identify and compare these differences.


RESUMEN En este informe especial se compara la medición del gasto en atención primaria en salud (APS) propuesta por la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE) y la Organización Mundial de la Salud (OMS) según el marco mundial para reportar gastos en salud (SHA 2011) en tres países de la región de las Américas. Hay divergencias conceptuales: 1) la operacionalización como atención básica, por OCDE, o primer contacto, por OMS; 2) la mayor amplitud de bienes y servicios en la definición de OMS (incluye medicamentos, administración y servicios preventivos colectivos); 3) la consideración únicamente de servicios en proveedores ambulatorios en OCDE. Los gastos en APS como el porcentaje del gasto corriente en salud (GCS) en 2017 para OMS y OCDE, serían: México (43,6% vs 15.1%); República Dominicana (41,1 vs 5,75%) y Costa Rica (31,4% vs 5,7%). La definición amplia de APS como primer contacto de OMS facilita la inclusión de servicios que reflejan la forma en que los países ofrecen atención a su población. Aun así, la OMS podría mejorar las descripciones de las categorías incluidas para fines de comparación internacional. Restringir la APS a proveedores ambulatorios como hace OCDE limita mucho la medición y excluye intervenciones intrínsecas al concepto de APS, como servicios colectivos de prevención. Como paso transitorio se recomienda a los países que monitoreen el financiamiento de la APS, explicitando qué incluyen en su definición. El SHA 2011 permite identificar y comparar estas diferencias.

11.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(2): e20211122, 2022. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1404726

ABSTRACT

Objetivo: Analisar internações para tratamento de aneurismas cerebrais rotos e não rotos com realização de embolização e de microcirurgia cerebral no Sistema Único de Saúde (SUS), Brasil, 2009-2018. Métodos: Estudo descritivo, utilizando dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS. Descreveu-se a frequência das internações, procedimentos, utilização de unidade de tratamento intensivo (UTI), letalidade e gastos. Resultados: Das 43.927 internações, 22.622 (51,5%) resultaram em microcirurgia. Embolização e microcirurgia foram mais frequentes no sexo feminino. A duração das internações com embolização foi de 7,7 dias (±9,0), e com microcirurgia, 16,2 (±14,2) dias, a frequência de admissão em UTI, 58,6% e 85,3%, e a letalidade, 5,9% e 10,9%, respectivamente. Do gasto total, US$ 240 milhões, 66,3% corresponderam às internações com embolização. Conclusão: As internações com embolização para tratamento de aneurismas cerebrais no SUS apresentaram menor duração, menor frequência de utilização de UTI e menor letalidade, porém maior gasto em relação à microcirurgia cerebral.


Objetivo: Analizar las internaciones para tratamiento de aneurismas cerebrales rotos y no rotos en cuanto a embolización y microcirugía cerebral en el Sistema Único de Salud (SUS), Brasil, de 2009 a 2018. Métodos: Estudio descriptivo utilizando datos del Sistema de Información Hospitalaria (SIH)/SUS relacionados con la frecuencia de hospitalizaciones, procedimientos, uso de la unidad de cuidados intensivos (UCI), letalidad y gastos. Resultados: De los 43.927 ingresos, 22.622 (51,5%) correspondieron a microcirugía. Hubo una mayor frecuencia de procedimientos de embolización y microcirugía entre las personas del sexo femenino. De las hospitalizaciones con embolización y microcirugía, respectivamente, la duración de la estadía fue de 7,7 (±9,0) y 16,2 (±14,2) días, la frecuencia de ingreso en la UCI fue del 58,6% y el 85,3% y la letalidad del 5,9% y el 10,9%. El gasto total fue de US$ 240 millones, de los cuales el 66,3% correspondió a hospitalizaciones con embolización. Conclusión: Las hospitalizaciones con embolización, para el tratamiento de aneurismas cerebrales en el SUS, tuvieron menor tiempo de estadía, menor frecuencia de uso de la UCI y menor letalidad, pero mayores gastos en relación a la microcirugía cerebral.


Objective: To analyze hospital admissions for treatment of ruptured and unruptured cerebral aneurysms with embolization and brain microsurgery performed within the Brazilian National Health System (SUS), 2009-2018. Methods: This was a descriptive study, using data from the SUS's Hospital Information System. Frequency of hospital admissions, procedures, use of intensive care unit (ICU), case fatality ratio and expenditures were described. Results: Of the 43,927 hospital admissions, 22,622 (51.5%) resulted in microsurgery. Embolization and cerebral microsurgery were more frequent among females. Length of hospital stay with embolization procedure was 7.7 days (±9.0), and with microsurgery, 16.2 (±14.2) days, frequency of ICU admission, 58.6% and 85.3%, and case fatality ratio, 5.9% and 10.9% respectively. Of the total expenditure, USD 240 million, 66.3% corresponded to hospitalizations with embolization procedure. Conclusion: Hospital admissions with embolization procedure for treatment of cerebral aneurysms within the SUS showed a shorter length of stay, less frequent use of ICU and lower case fatality ratio, but higher expenditure when compared to brain microsurgery.


Subject(s)
Subarachnoid Hemorrhage/therapy , Intracranial Aneurysm , Intracranial Aneurysm/therapy , Unified Health System , Brazil , Hospitalization
12.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE039001134, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1374047

ABSTRACT

Resumo Objetivo Analisar os gastos com Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária no Estado de Minas Gerais. Métodos Estudo ecológico e retrospectivo das internações dos anos de 2014 e 2019, com dados do Sistema de Informação Hospitalar analisados por meio de estatística descritiva e teste pareado de Wilcoxon. Resultados Observou-se redução de valores gastos (-9,88%), em internações eletivas (-1,77%) e de urgência (-10,54%), nos sexos masculino e feminino e em todas as faixas etárias; com diferença significativa de valores gastos nas faixas etárias de 5 a 14 anos (p=0,005) e de 15 a 49 anos (p<0,001). Os maiores valores absolutos se deram nos grupos Angina, Insuficiência Cardíaca e Doenças Cerebrovasculares; as principais reduções ocorreram nas Doenças inflamatórias de órgãos pélvicos, Gastroenterites infecciosas e Asma. Conclusão A análise por grupos e caráter de internação das condições sensíveis possibilita a identificação de frequência e custos elevados e/ou desproporcionais, mostrando condições de maior risco e atuação dos serviços de cuidados primários em saúde no momento oportuno à demanda da população.


Resumen Objetivo Analizar los gastos con Internaciones por Condiciones Sensibles en la Atención Primaria en el Estado de Minas Gerais. Métodos Estudio ecológico y retrospectivo de las internaciones en los años de 2014 y de 2019, con datos del Sistema de Información Hospitalaria analizados por medio de estadística descriptiva y pruebas pareadas de Wilcoxon. Resultados Se observó una reducción en los montos gastados (-9,88 %), en internaciones electivas (-1,77 %) y de urgencia (-10,54 %), en los sexos masculino y femenino y en todos los grupos de edad; con una diferencia significativa en los montos gastados en los grupos de edad de los 5 a los 14 años (p=0,005) y de los 15 a los 49 años (p<0,001). Los mayores valores absolutos se dieron en los grupos Angina, Insuficiencia Cardíaca y Enfermedades Cerebrovasculares; las principales reducciones se dieron en las Enfermedades inflamatorias de órganos pélvicos, Gastroenteritis infecciosas y Asma. Conclusión El análisis por grupos y tipo de internación de las condiciones sensibles posibilita la identificación de frecuencia y elevados costos o desproporcionales, mostrando condiciones de mayor riesgo y actuación de los servicios de cuidados primarios en salud en el momento oportuno a la demanda de la población.


Abstract Objective To analyse the expenses with hospitalizations by Sensitive Conditions to the Primary Care at the Minas Gerais State. Methods Ecological and retrospective study of the hospitalizations from 2014 to 2019, with data from the Hospital Information System, analysed through descriptive statistics and Wilcoxon paired test. Results We observed a decrease in the expense values (-9.88%), in electives hospitalizations (-1.77%) and urgency hospitalizations (-10.54%), in male and female sexes, and all group ages; with significant expense values difference in the age groups from 5 to 14 years old (p=0.005), and from 15 to 49 (p<0.001). We found the absolute higher values in the Angina, Cardiac insufficiency, and Cerebrovascular diseases groups; the main decreases occurred in Pelvic organs inflammatory diseases, Infectious gastroenteritis, and Asthma. Conclusion The analysis by groups and hospitalization character of the sensitive conditions allows the identification of frequency and elevated and/or disproportionate expenses, highlighting conditions of greater risk and action of the primary care services in health in the appropriate moment to the population demand.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Primary Health Care/statistics & numerical data , Health Expenditures/statistics & numerical data , Hospital Costs/statistics & numerical data , Hospitalization/economics , Retrospective Studies , Age Factors , Ecological Studies
13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(5): e00280221, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1374847

ABSTRACT

Nos últimos anos, o interesse no gasto em atenção primária à saúde (APS) cresceu em virtude de uma série de reformas realizadas na sua organização e financiamento. Dados sobre esses e outros gastos são declarados por subfunções pelos gestores da saúde por meio do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS). No orçamento público, as subfunções detalham em que área de despesa a ação governamental foi realizada. Contudo há problemas na informação por subfunções, sendo comum que os gastos em áreas finalísticas, como a APS, sejam subestimados, se considerados apenas os registros da subfunção específica. Assim, o objetivo deste artigo é propor um método para ajuste do gasto total de 2015 a 2020 de cada município, em atenção primária, que permita a produção de bases de dados ajustadas a serem utilizadas em estudos sobre o financiamento da APS no Brasil. Para tanto, uma investigação baseada em dados de execução orçamentário-financeira em ações e serviços públicos de saúde (ASPS) foi realizada para a produção de um quadro metodológico, sendo observadas as seguintes etapas: (i) identificação dos dados; (ii) desenvolvimento; e (iii) validação do quadro metodológico. O quadro metodológico foi produzido e testado, confirmando-se a validade do método proposto para ajuste da despesa declarada em APS no período de 2015 a 2020. Caso o ajuste não tivesse sido realizado, a despesa em APS teria sido subestimada em R$ 11,4 bilhões em 2015 e R$ 9,6 bilhões em 2020 (a preços correntes), o que corresponde a um percentual de subestimação de 19,8% e 12,6%, respectivamente.


Recently, interest on the expenditure on primary healthcare (PHC) has grown due to a series of reforms to its organization and funding. Data on these and other expenses are declared via subfunctions by public health managers through the Brazilian Information System for the Public Budgets in Health (SIOPS). In the public budget, subfunctions detail in which expenditure area the government action was carried out. However, there are problems in the information via subfunctions, and the expenditures in main object areas - such as PHC - are commonly underestimated, if only the records of the specific subfunction are considered. Thus, this article proposes a method to adjust the total expenditure in primary care of each municipality, from 2015 to 2020, allowing for the production of adjusted databases to be used in PHC finance studies in Brazil. Therefore, an investigation based on budgetary-financial execution data in public health actions and services was conducted to produce a methodological framework, observing the following steps: (i) data identification; (ii) development; and (iii) validation of the methodological framework. The methodological framework was created and tested, confirming the validity of the proposed method for adjusting the expenditure declared for PHC in the period from 2015 to 2020. If the adjustment had not been made, the PHC expenditure would have been underestimated by BRL 11.4 billion, in 2015, and BRL 9.6 billion, in 2020, (at current prices), corresponding to a 19.8% and 12.6% underestimation, respectively.


En los últimos años, el interés por el gasto en atención primaria de salud (APS) ha incrementado debido a una serie de reformas realizadas en su organización y financiación. Los datos sobre estos y otros gastos son declarados por subfunción por los gestores sanitarios a través del Sistema de Información sobre Presupuestos de Salud Pública (SIOPS). En el presupuesto público, las subfunciones detallan el área de gasto en la que se ha llevado a cabo la acción de gobierno. Sin embargo, hay problemas en la información por subfunción, y es común que los gastos en áreas finalistas, como la APS, se subestimen si solo se consideran los registros de la subfunción específica. Así, el objetivo de este artículo es proponer un método para ajustar el gasto total de 2015 a 2020 de cada municipio en atención primaria, permitiendo la producción de bases de datos ajustadas para ser utilizadas en estudios sobre la financiación de la APS en Brasil. Para ello, se realizó una investigación basada en datos sobre la ejecución presupuestaria y financiera en las acciones y servicios de salud pública (ASPS) para la producción de un marco metodológico, observándose las siguientes etapas: (i) identificación de datos; (ii) desarrollo; e (iii) validación del marco metodológico. Se elaboró y se probó el marco metodológico, lo que confirma la validez del método propuesto para ajustar el gasto declarado en APS en el período 2015-2020. Si no se hubiera realizado el ajuste, el gasto en APS se habría subestimado en BRL 11,4 mil millones en 2015 y en BRL 9,6 mil millones en 2020 (a precios corrientes), lo que corresponde a un porcentaje de subestimación del 19,8% y 12,6%, respectivamente.


Subject(s)
Humans , Budgets , Health Expenditures , Primary Health Care , Brazil , Cities
16.
Article in Portuguese | LILACS, ECOS | ID: biblio-1292103

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a judicialização do cinacalcete no estado do Rio de Janeiro e estimar o seu impacto no orçamento do estado do Rio de Janeiro no ano de 2015. Métodos: Estudo transversal descritivo que analisou os pareceres técnicos emitidos pelo Núcleo de Assessoria Técnica em Ações de Saúde do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro entre 2009 e 2016. Realizou-se uma busca no banco de licitações da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro para encontrar o valor pago por esse medicamento em 2015. Resultados: Entre 2009 e 2015, esse núcleo elaborou 23.852 pareceres, com 1.553 relacionados ao cinacalcete, sendo 359 em 2015. Entre os autores, 88% residiam na capital deste estado, 50,4% eram mulheres, 46% tinham renda entre 1 e 3 salários mínimos. A decisão judicial foi favorável ao autor em 100% dos processos. Conclusão: Em 2015, foram gastos cerca de 3,7 milhões de reais para compra desse medicamento, o que equivale a 2,5% dos recursos destinados à assistência farmacêutica do estado do Rio de Janeiro neste ano, caracterizando um elevado impacto no orçamento da saúde


Objective: Analyze the judicialization of cinacalcet in Rio de Janeiro and estimate its impact on the budget of Rio de Janeiro State in 2015. Methods: It is a cross sectional study that analyzed the technical reports issued by the Technical Advisory Core of the Court of Justice in Rio de Janeiro between 2009 and 2016. It was realized a search in the bids database of Health Secretary of Rio de Janeiro state to define the value spent for this drug in 2015. Results: Between 2009 and 2015, the Core Technical Advisory prepared 23,852 reports, 1,553 of them related to cinacalcet, 359 in 2015. Among the authors, 88% were living in the capital of Rio de Janeiro, 50.4% were women, 46% with income between 1 and 3 minimum wages. The court decision was favorable to the author in 100% of the processes. Conclusion: In 2015, about R$ 3.7 million were spent, which is equivalent to 2.5% of the resources destined to pharmaceutical assistance in Rio de Janeiro at that year, causing a high impact in the health's budget


Subject(s)
Health Expenditures , Cinacalcet , Health's Judicialization , Analysis of the Budgetary Impact of Therapeutic Advances
17.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(2): e2020907, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1249804

ABSTRACT

Objetivo: Analisar os gastos com internações psiquiátricas no estado de São Paulo, Brasil, nos anos de 2014 e 2019. Métodos: Estudo ecológico descritivo, com análise de dados das internações hospitalares psiquiátricas no estado, obtidos do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde. Resultados: Foram analisadas 115.652 internações ocorridas em 2014, e 79.355 em 2019 (redução de 31,38%). Observaram-se reduções nos valores gastos com internações psiquiátricas (-42,94%), destacando-se as internações de caráter de urgência, de pessoas do sexo feminino (-46,46%), nas idades de 15 a 49 (-36,85%) e mais de 50 anos (-51,54%). Conclusão: As reduções de frequência e de valores gastos com internações psiquiátricas fornecem elementos para a avaliação e alocação de recursos destinados à atenção da saúde mental, no âmbito das internações hospitalares e da utilização de serviços de base comunitária.


Objetivo: Analizar el gasto en hospitalizaciones psiquiátricas en el Estado de São Paulo, Brasil, en los años 2014 y 2019. Métodos: Estudio ecológico descriptivo, con análisis de datos de ingresos hospitalarios psiquiátricos en el Estado de São Paulo, obtenidos del Sistema de Información Hospitalaria del Sistema Único de Salud. Resultados: Se analizaron 115,652 hospitalizaciones ocurridas en 2014 y 79,355 ocurridas en 2019 (reducción del 31.38%). Hubo reducciones en los montos gastados en hospitalizaciones psiquiátricas (-42,94%), con énfasis en hospitalizaciones de urgencia, de pacientes del sexo femenino (-46,46%), en los grupos de edad de 15 a 49 años (-36,85%) y mayores de 50 años (-51,54%). Conclusión: Las reducciones en la frecuencia y los montos gastados en hospitalizaciones psiquiátricas proporcionan elementos para la evaluación y asignación de recursos para la atención de la salud mental, dentro del alcance de las admisiones hospitalarias y el uso de servicios comunitarios.


Objective: To analyze expenditure on psychiatric hospitalizations in the State of São Paulo in 2014 and 2019. Methods: This was a descriptive ecological study, with analysis of data on psychiatric hospital admissions in the State of São Paulo, retrieved from the Hospital Information System. Results: 115,652 hospitalizations that occurred in 2014 and 79,355 that occurred in 2019 were analyzed (reduction of 31.38%). There were reductions in the amounts spent on psychiatric hospitalizations (-42.94%), in particular expenditure on urgency hospitalizations, on female patients (-46.46%), on people aged 15-49 years (-36.85%) and on those aged over 50 years (-51.54%). Conclusion: The reduction in expenditure on psychiatric hospitalizations and the reduction in their frequency provide elements for the assessment and allocation of resources for mental health care, within the scope of hospital admissions and use of community-based services.


Subject(s)
Humans , Health Expenditures , Hospital Costs/organization & administration , Hospitalization/statistics & numerical data , Mental Health Services/organization & administration , Public Health Administration , Brazil , Mental Health/statistics & numerical data , Community Mental Health Centers/organization & administration
18.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(3): e00244719, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285821

ABSTRACT

Desde a Declaração de Alma-Ata, em 1978, a atenção primária à saúde (APS) é considerada componente essencial dos sistemas de saúde. No caso chileno, a gestão da atenção primária foi municipalizada durante a ditadura e mantida pelos governos posteriores, com algumas reformas. O objetivo deste trabalho foi estimar e analisar o gasto em APS no Chile, durante os governos de Sebastián Piñera e Michelle Bachelet. A coleta dos dados financeiros foi orientada pelo Modelo de Contas Nacionais em Saúde (CNS) e, posteriormente, os valores foram deflacionados segundo o Índice de Preços do Consumidor (IPC). A principal fonte das informações foi o Sistema Nacional de Informação Municipal (SINIM). Os resultados mostram que no período houve aumento permanente do gasto em APS, entretanto, a média de variação percentual foi um pouco maior no primeiro governo do que no segundo. A porcentagem do gasto em APS em relação ao gasto público com saúde foi de 21,4% para os oito anos, tendo poucas variações. Indicadores mostram que a desigualdade entre as regiões administrativas e de saúde está ampliando progressivamente. Por tanto, os repasses destinados a financiar os serviços oferecidos na atenção primária, se bem que crescentes, possivelmente estão sendo mal distribuídos. Isso, junto com outros problemas, como a mercantilização dos serviços e a desintegração da rede, prejudicam a consolidação da APS, sobretudo tratando-se de um sistema de saúde baseado em seguros contributivos como o chileno.


Since the Declaration of Alma-Ata in 1978, primary healthcare (PHC) is considered an essential component of health systems. In the Chilean case, management of primary care was municipalized during the dictatorship and maintained by the subsequent governments, with some reforms. The aim of this article was to estimate and analyze spending in PHC in Chile, during the governments of Sebastián Piñera and Michelle Bachelet. Collection of financial data was oriented by the model of National Health Accounts (CNS), and later the amounts were deflated according to the Consumer Price Index. The principal source of information was the National System of Municipal Information (SINIM). The results show that during the period there was a permanent increase in spending in PHC; however, the average percent change was slightly higher in the first government compared to the second. The percentage of spending in PHC in relation to public spending in health was 21.4% for the eight years, with few variations. Indicators show that inequalities between administrative and health regions are increasing steadily. Therefore, although transfers to fund primary care services are increasing, they may be poorly distributed. This and other problems like the commodification of services and dismantlement of the network compromise the consolidation of PHC, especially in a health system based on contributive insurance like the Chilean system.


Desde la Declaración de Alma-Ata, en 1978, la atención primaria en salud (APS) está considerada un componente esencial de los sistemas de salud. En el caso chileno, la gestión de la atención primaria fue municipalizada durante la dictadura, y mantenida por los gobiernos posteriores con algunas reformas. El objetivo de este trabajo fue estimar y analizar el gasto en APS en Chile, durante los gobiernos de Sebastián Piñera y Michelle Bachelet. La recogida de datos financieros estuvo orientada por el Modelo de Cuentas Nacionales en Salud (CNS) y, posteriormente, los valores fueron deflactados según el Índice de Precios al Consumidor (IPC). La principal fuente de información fue el Sistema Nacional de Información Municipal (SINIM). Los resultados muestran que durante el período hubo un aumento permanente del gasto en APS; no obstante, la media de variación porcentual fue un poco mayor en el primer gobierno que en el segundo. El porcentaje del gasto en APS, en relación con el gasto público en salud fue de un 21,4% para los ocho años, teniendo pocas variaciones. Los indicadores muestran que la desigualdad entre las regiones administrativas y de salud está ampliándose progresivamente. Por ello, los fondos destinados a financiar los servicios ofrecidos en atención primaria, aunque crecientes, posiblemente están siendo mal distribuidos. Todo ello, junto con otros problemas, como la mercantilización de los servicios y la desintegración de la red, perjudica la consolidación de la APS, sobre todo si se trata de un sistema de salud basado en seguros contributivos como el chileno.


Subject(s)
Humans , Primary Health Care , Financing, Government , Brazil , Chile , Government
19.
Einstein (Säo Paulo) ; 19: eGS5817, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1286293

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To analyze the expenses of hospitalizations for ambulatory care sensitive conditions in the Health Regional Offices of the State of São Paulo. Methods: An ecological, retrospective cohort, with analysis of hospital admissions for ambulatory care sensitive conditions in the state of São Paulo, from 2014 to 2018, compiled by the Hospital Information System. Data were extracted using the Tabwin application and analyzed using descriptive statistics. Results: There was a 14.49% reduction in the amount spent on hospitalizations for ambulatory care sensitive conditions. There were reductions in the frequency of hospitalizations (−1.26) and hospital stay (−0.54), and an increase in the occurrence of deaths (8.02). The Regional Offices of Barretos, Taubaté and Araraquara showed an increase in expenses in the period, by 37.86%, 15.38% and 3.78%, respectively, while all other Regional Offices showed a reduction; in that, the most significant were in Bauru (−31.90%), São João da Boa Vista (−26.18%), Presidente Prudente (−21.00%) and São Paulo (−19.17%). The value of hospitalizations for ambulatory care sensitive conditions showed a strong and positive correlation with the variables frequency and hospital stay. Conclusion: The results pointed to a difference in the amounts spent on hospitalizations for ambulatory care sensitive conditions in the Regional Offices, although there was no difference in the frequency and duration of these hospitalizations. The expansion of Primary Health Care resources is a possible element for reducing the frequency and spending on hospitalizations for ambulatory care sensitive conditions; nonetheless, it is necessary to consider other factors, such as social determinants and the organization of health services.


RESUMO Objetivo: Analisar os gastos com internações por condições sensíveis à Atenção Primária nas Regionais de Saúde do estado de São Paulo. Métodos: Estudo ecológico, de coorte retrospectiva, com análise de internações hospitalares por condições sensíveis à Atenção Primária ocorridas no estado de São Paulo, no período de 2014 a 2018, computadas pelo Sistema de Informação Hospitalar. Os dados foram extraídos por meio do aplicativo Tabwin e analisados por estatística descritiva. Resultados: Houve redução de 14,49% do valor gasto com internações por condições sensíveis à Atenção Primária. Foram observadas reduções na frequência das internações (−1,26) e na permanência hospitalar (−0,54) e aumento da ocorrência de óbitos (8,02). As Regionais de Barretos, Taubaté e Araraquara apresentaram elevação de gastos no período, em 37,86%, 15,38% e 3,78%, respectivamente, enquanto todas as demais Regionais apresentaram redução; e as mais expressivas foram em Bauru (−31,90%), São João da Boa Vista (−26,18%), Presidente Prudente (−21,00%) e São Paulo (−19,17%). O valor das internações por condições sensíveis à Atenção Primária apresentou correlação forte e positiva com as variáveis frequência e permanência hospitalar. Conclusão: Houve diferença de valores gastos com internações por condições sensíveis à Atenção Primária nas regionais, mas não houve diferença na frequência e na duração dessas internações. A expansão de recursos da Atenção Primária à Saúde é um possível elemento para a redução de frequência e dos gastos com internações por condições sensíveis à Atenção Primária; porém é necessário considerar outros fatores, como os determinantes sociais e a organização dos serviços de saúde.


Subject(s)
Humans , Ambulatory Care , Hospitalization , Brazil , Retrospective Studies , Length of Stay
20.
Article in Portuguese | LILACS, ECOS | ID: biblio-1353214

ABSTRACT

Objetivo: Identificar os custos médicos diretos e indiretos de pacientes com fibromialgia (FM), bem como elucidar os recursos em saúde utilizados. Métodos: Foi realizada uma revisão de escopo nas bases de dados Medline/PubMed, SciELO e Lilacs, tendo como critérios de inclusão publicações que versavam sobre os custos da FM, publicadas a partir de 2009, disponíveis eletronicamente na íntegra, nos idiomas português, inglês ou espanhol. As buscas foram realizadas entre fevereiro de 2019 e abril de 2021. Resultados: Foram identificados 124 artigos, sendo selecionados 9. Os estudos selecionados foram desenvolvidos na Europa (n=5), América do Norte (n=3) e Ásia (n=1). O número de participantes nos estudos variou de 57 a 2.098, com maior predomínio de pacientes do sexo feminino e idade média variando de 42,6 a 55,2 anos. A média de comorbidades foi de 2,4 a 4,9 por paciente, com um tempo de diagnóstico variando de 4,3 a 6,9 anos. A média do número de consultas médicas variou de 4,68 a 23,3 por paciente/ano, sendo os custos diretos anuais, convertidos para o ano de 2021, de U$ 925,62 a U$ 8.116,59, representando 10,5% a 37,6% dos valores dos custos totais. A média anual de custos indiretos variou de U$ 7.274,98 a U$ 32.294,87, representando 62,4% a 89,5% dos custos totais. Conclusão: Os custos diretos identificados refletiram um panorama do modelo assistencial adotado pelos países que compuseram esta pesquisa e identificamos maior sobrecarga de custos indiretos em relação aos custos totais por paciente, demonstrando maior impacto na comunidade


Objective: To identify the direct and indirect medical costs of patients with fibromyalgia (FM), as well as to elucidate the health resources used. Methods: A scoping review was carried out in the Medline/PubMed, SciELO and Lilacs databases, with the inclusion criteria of publications dealing with the costs of FM, published since 2009, available electronically in full, in Portuguese, English or Spanish. The searches were carried out between February 2019 and April 2021. Results: 124 articles were identified, of which nine were selected. The selected studies were developed in Europe (n=5), North America (n=3) and Asia (n=1). The number of participants in the studies ranged from 57 to 2.098, with a greater predominance of female patients and mean age ranging from 42,6 to 55,2 years. The average of comorbidities was 2,4 to 4,9 per patient, with a time of diagnosis ranging from 4,3 to 6,9 years. The average number of medical consultations ranged from 4,68 to 23,3 per patient/year, with direct annual costs, converted for the year 2021, from U$ 925,62 to U $ 8.116,59, representing 10,5% to 37,6% of the total cost figures. The annual average of indirect costs ranged from U$ 7.274,98 to U$ 32.294,87 representing 62,4% to 89,5% of the total costs. Conclusion: The direct costs identified reflected a panorama of the care model adopted by the countries that composed this research and we identified a greater overhead of indirect costs in relation to the total costs per patient, demonstrating a greater impact on the community


Subject(s)
Direct Service Costs , Fibromyalgia , Health Expenditures , Chronic Pain
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL